Psicologia Humanista Rogers e a Terapia centrada na Cliente
Rogers e a Terapia centrada na Cliente
O Corpo
Embora Rogers defina a personalidade e a identidade como uma gestalt contínua, não dá ao papel do corpo uma atenção especial. Mesmo no seu trabalho com encontros ele não promove ou facilita o contato físico nem trabalha diretamente com gestos físicos. Como Rogers mesmo assinala, "a minha formação não é das que me tornem especialmente liberto a esse respeito". Sua teoria é baseada na tomada de consciência da experiência. Ela não seleciona a experiência física como diferente em espécie ou valor das experiências emocionais, cognitivas ou intuitivas.
Relacionamento Social
O valor dos relacionamentos é de interesse central nas obras de Rogers. Os relacionamentos mais precoces podem ser congruentes ou podem servir como foco de condições de valor. Relações posteriores são capazes de restaurar a congruência ou retardá-la.
Rogers acredita que a interação com o outro capacita um indivíduo a descobrir, encobrir, experienciar ou encontrar seu Self real de forma direta. Nossa personalidade torna-se visível a nós através do relacionamento com os outros.
Na terapia, em situações de encontro e em interações cotidianas, o feedback dos outros oferece às pessoas oportunidade de experienciarem a si mesmas. Se pensamos em pessoas que não têm relacionamentos, imaginamos dois estereótipos contrastantes
. O primeiro é o do ermitão relutante, inábil para lidar com outros. O segundo é o contemplativo que se retirou do mundo para cumprir outras tarefas. Nenhuma dessas imagens atrai Rogers. Para ele, os relacionamentos oferecem a melhor oportunidade para estar "funcionando por inteiro", para estar em harmonia consigo mesmo, com os outros e com o meio ambiente.
Através dos relacionamentos, as necessidades organísmicas básicas do indivíduo podem ser satisfeitas. A esperança desta satisfação faz com que as pessoas invistam uma quantidade de energia incrível em relacionamentos, até mesmo naqueles que