Psicologia hospitalar
O objetivo principal do psicólogo hospitalar é auxiliar o paciente em seu processo de adoecimento, visando à minimização do sofrimento provocado pela hospitalização. Esse profissional deve prestar assistência ao paciente, bem como seus familiares e a equipe de serviço, sendo que este deve levar em consideração um leque amplo de atuações, tendo em vista a pluralidade das demandas.
Desde a criação do hospital que foi considerado o maior símbolo de atendimento em saúde, e ainda até hoje isso persiste. No Brasil os primeiros psicólogos começaram a atuar nos hospitais, por volta de 1960, quando ainda não existia padrão correto a ser seguido.
Eles então começaram a realizar nos hospitais as mesmas praticas de seus consultórios. E também trabalhavam como assessores dos psiquiatras, e também como psicometristas; sem participar do atendimento direto com o paciente.
“A reprodução das práticas de consultório, [...], não floresceu e não poderia mesmo florescer, por não trazer respostas às necessidades do paciente e da própria equipe.” (GORAYDE, 2001, p. 263). É necessário dentro do hospital, não somente fazer psicologia, mais também fazer uma psicologia médica;
[...] por psicologia médica se entende o estudo das situações psicológicas envolvidas na questão mais ampla de saúde do paciente, com destaque para o aspecto da saúde orgânica. Os aspectos psicológicos são vistos e tratados como associados à questão de saúde física, não devendo desta ser dissociados. Não se trata de diminuir a importância da psicologia, mas sim de adequá-la, para uma maior eficiência. (GORAYDE, 2001, p. 263).
É importante enfatizar que o individuo hospitalizado é diferente daquele que procura o consultório, pois este traz uma demanda espontânea. Ele traz uma demanda psicológica específica. “Necessita comunicar-se bem com seu médico, ou colocado de uma forma correra, necessita que seu médico se comunique adequadamente consigo, necessita informações e