Psicologia hospitalar
No Brasil, a Psicologia Hospitalar teve início em data de 1954 através do pioneirismo de Matilde Neder, que na ocasião desenvolveu atividade em Clínica Ortopédica e Traumatológica da Universidade de São Paulo (USP), na qual consistia em preparar os pacientes para a intervenção cirúrgica, bem como recuperação pós-cirúrgica. Através deste trabalho foram criados modelos teóricos que previam agilizar esses atendimentos no sentido de torná-los adequados à realidade institucional. Foi à preconização da psicoterapia breve numa prática sistematizada que determinava os procedimentos a serem adotados.
Quando a Psicologia entrou no hospital, grande parte dos profissionais não estava preparada para lidar com as demandas que os pacientes hospitalizados requeriam. O tempo da atuação, o constante lidar com o morrer e com a morte, a própria incompreensão das funções do psicólogo nesse ambiente, foram problemas que surgiram com o advento desse novo saber psicológico. Apesar dos percalços, essa inserção da Psicologia no hospital foi importantíssima para modificar a concepção de que ela fosse uma ciência pertencente unicamente ao campo acadêmico.
Ao longo dos últimos vinte anos, houve um acréscimo no número de profissionais na área hospitalar. A Psicologia Hospitalar cresceu na medida em que se enfatiza o caráter preventivo, considerando não só os aspectos físicos, como os