Psicologia hospitalar

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A Psicologia é uma das mais antigas disciplinas acadêmicas e, ao mesmo tempo, uma das mais novas. Segundo os autores Schultz e Schultz (1991), no século V A.C. Platão e Aristóteles, e outros sábios gregos, já se preocupavam com vários temas estudados pela Psicologia atualmente. Sabe-se que o trabalho da Psicologia nos hospitais não é recente. Existem relatos de atuações dos profissionais de Psicologia dentro do ambiente hospitalar que datam do início do século XX. Essa inserção se deu inicialmente de forma muito lenta, sendo que esta inscrição foi mais efetiva nos EUA iniciada por volta dos anos cinquenta.

No Brasil, a Psicologia Hospitalar teve início em data de 1954 através do pioneirismo de Matilde Neder, que na ocasião desenvolveu atividade em Clínica Ortopédica e Traumatológica da Universidade de São Paulo (USP), na qual consistia em preparar os pacientes para a intervenção cirúrgica, bem como recuperação pós-cirúrgica. Através deste trabalho foram criados modelos teóricos que previam agilizar esses atendimentos no sentido de torná-los adequados à realidade institucional. Foi à preconização da psicoterapia breve numa prática sistematizada que determinava os procedimentos a serem adotados.
Quando a Psicologia entrou no hospital, grande parte dos profissionais não estava preparada para lidar com as demandas que os pacientes hospitalizados requeriam. O tempo da atuação, o constante lidar com o morrer e com a morte, a própria incompreensão das funções do psicólogo nesse ambiente, foram problemas que surgiram com o advento desse novo saber psicológico. Apesar dos percalços, essa inserção da Psicologia no hospital foi importantíssima para modificar a concepção de que ela fosse uma ciência pertencente unicamente ao campo acadêmico.

Ao longo dos últimos vinte anos, houve um acréscimo no número de profissionais na área hospitalar. A Psicologia Hospitalar cresceu na medida em que se enfatiza o caráter preventivo, considerando não só os aspectos físicos, como os

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