Psicologia hospitalar
Como em outras áreas a Psicologia Hospitalar surgiu através da demanda da população e das instituições. O Hospital Mc Lean (Massachusetts, EUA), fundado em 1818, foi um dos primeiros a realizar um trabalho com equipes multiprofissionais, compostas por patologistas, fisiologistas, bioquímicos e psicólogos.
No Brasil, encontram-se registros de trabalhos realizados por psicólogos em hospitais na década de 50, nas cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo.
Os resultados de uma pesquisa realizada por Romano, aponta que em 1987, 66% dos hospitais com serviço de psicologia eram mantidos por órgãos públicos e 19% particulares, mas em 1997 este números passaram para 46% (hospitais oficiais ou públicos) e 26% (hospitais mistos). Em 1987 as áreas de trabalho nos hospitais eram principalmente de psiquiatria, pedagogia, cardiologia e obstetrícia. Hoje em dia houve uma redução. Hoje em dia, com relação às especialidades, houve redução dos hospitais psiquiátricos, redução na pediatria e um aumento nos hospitais de moléstias infecciosas.
OBJETIVO - PSICOLOGIA NAS INSTITUIÇÕES MÉDICAS E HOSPITALARES
Um dos objetivos do psicólogo que atua na área hospitalar é tentar minimizar o sofrimento do paciente e de sua família. O trabalho é focal, centrando-se no sofrimento e no trauma que o paciente sofre com a doença e a hospitalização.
A medicina, a psiquiatria como um ramo desta, e a psicologia progrediram como ciências, de forma independente, até que a comprovação da psicossomática na medicina levou a necessidade de levar estas ciências para uma área de conhecimento comum. Hoje em dia existe um consenso no que diz respeito à doença física, que não pode ser amarrada como um processo exclusivamente orgânico. O conceito da psicossomática tem gerado algumas críticas, por não levar em consideração os fatores socioculturais.
Com isso o processo de adoecer envolve fenômenos biológicos, psicológicos e sociais. Podemos dizer que o paciente é um