Psicologia dos contos de fadas
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RESUMO DO CONTO DE FADA
Na ultima fase, meados da década de 80 em diante, encontramos alguns livros que rompem um pouco com as consagradas formas de representação da
Personagem feminina negra e também da cultura afro-brasileira. É possível encontrar obras mostrando personagens negras na sua resistência ao enfrentar os pré-conceitos, resgatando sua identidade racial desempenhando papéis e funções diferentes, valorizando as mitologias e as religiões de matriz africana, rompendo, assim com o modelo de desqualificação presente nas narrativas dos períodos anteriores.
Nas obras infanto-juvenis contemporâneas, podemos encontrar textos oriundos da tradição oral africana, por exemplo, adaptações feitas a partir dos mitos, das lendas e de contos. É também comum encontrar histórias que nos permitem ver uma ressignificação da personagem negra. Elas passam a serem personagens principais, cujas ilustrações se mostram mais diversificadas e menos estereotipadas, fugindo da representação do primeiro momento, em que aparecia sempre de lenço e avental. Nas narrativas aparecem e passam por faixas etárias diferentes: crianças, adolescentes, mulheres negras. Outro traço relevante é a ênfase na importância da figura da avó e da mãe na vida das personagens.
Podemos notar uma valorização de outro tipo de beleza e estética, diferentemente do segundo período em que se valorizava a beleza com traços brancos. As personagens negras são representadas com tranças de estilo africano, penteados e trajes variados.
A mensagem que é transmitida salienta a necessidade de aceitarmos as várias formas com que as relações podem surgir nas nossas vidas. Pretende levar as crianças a aceitar as diferenças, a procurar a empatia e a valorizar os afetos, num crescimento harmonioso, coeso, com identidade sólida capaz de aceitar os outros, adequando expectativas e preparando-se para a vida adulta, que terá de ser mais