Psicologia do desenvolvimento
A teoria de Jean Piaget
De nada nos adianta ensiná-lo, ou ensiná-la, antes ou muito depois desses períodos. Por isso, um problema importante para nós, adultos, é fazer as tarefas de a aprendizagem corresponder ao nível de desenvolvimento em que está a criança ou adolescente. Isso que dizer que precisamos não apenas saber que ensino escolher para a criança ou o modo como ensiná-la, mas sobre tudo, quanto ela está pronta para aprender as várias tarefas intelectuais. A criança percebe o ambiente e age sobre ele. Isto resulta, na prática, numa mudança de atitudes em relação a maneira de lidar com os bebês, da qual o uso de móbiles no quarto é um exemplo. Psicólogos e pediatras esclarecidos não mais recomendam que um bebê fique num quarto em penumbra, quieto, sem estimulação, são recomendados brinquedos especiais para sacudir, para chupar, chocalhos, etc...
O primeiro progresso desse período, que vai dos dois anos a seis anos, em relação ao sensório motor, e o desenvolvimento da capacidade simbólica. A criança começa a usar símbolos mentais imagens ou palavras que representam objetos que não estão presentes. Terceiro estagio, operações concretas nesse período que se estende dos sete anos aos doze anos de idade, as operações mentais da criança ocorrem em resposta a objetos e situações reais. A criança usa lógica e raciocínio de modo elementar, mais somente os aplica na manipulação de objetos concretos. Neste estagio, a criança começa a corresponder, termos de relação maior, menor, direita, esquerda, mais alto, mais largo, etc...
Compreende que um irmão precisa ser irmão de alguém, um objeto precisa estar a direita ou a esquerda de alguma outra coisa etc...
No entanto a criança ainda não pensa em termos abstratos, nem raciocina a respeito de relações verbais ou hipotéticas. Assim experimenta dificuldades com os problemas verbais. Piaget diz que, antes da idade de onze ou doze anos, as operações da inteligência infantil são unicamente