Psicologia do desenvolvimento
Mary Neuza Dias Galdino Fundação CESGRANRIO/ Universidade do Grande Rio “Prof. José de Souza Herdy” mndg@uol.com.br Resumo: Este estudo versa sobre a importância do processo de autoavaliação como monitor da qualidade do desempenho de uma instituição de ensino superior (IES). Foram consideradas as bases teórico-metodológicas e as correntes contemporâneas de Avaliação Institucional (AI), aliadas às diretrizes emanadas pela legislação vigente que apontam para a relevância de um projeto de AI numa perspectiva transformadora. Nesse sentido, o papel do gestor institucional sofre novas exigências, frente aos desafios das especificidades de uma IES, com vistas ao desenvolvimento com eficiência e eficácia de uma gestão participativa. Palavras-chave: educação superior; avaliação institucional; gestão participativa. 1 INTRODUÇÃO O conceito de avaliação vem se (trans)formando ao longo dos últimos anos e tem suscitado muitas discussões. O reflexo disso está na extensa bibliografia encontrada sobre esse assunto, gerada a partir dos conflitos entre a teoria e o que se vem praticando. A avaliação educacional pode ser compreendida entre avaliação da aprendizagem e avaliação institucional. A avaliação institucional, objeto do presente estudo, é dividida em avaliação interna e externa. Nesse estudo, será enfatizado o processo de avaliação interna, mais conceituada como autoavaliação, pelo papel essencial que a mesma exerce junto à instituição educacional. Segundo Davis e Grosbaum (2002) “é a avaliação que nos revela se a escola está cumprindo o seu papel e oferecendo educação de qualidade”. Isso se afirma com mais intensidade ao tomarmos como referência a avaliação do ensino superior, levando-se em consideração suas especificidades e o atual momento de atribuição de novas diretrizes para essa finalidade. A autoavaliação no ensino superior e sua finalidade no trabalho do gestor escolar, ganha especial atenção