Psicologia de um assassino
A sensação de insegurança no Brasil não é sem fundamento. Somos, de fato, um dos países mais violentos da América Latina, que por sua vez é a região mais violenta do globo. Em uma pesquisa da Organização das Nações Unidas, realizada com dados de 1997, o Brasil ficou com o preocupante terceiro lugar entre os países com as maiores taxas de assassinato por habitante. Na quantidade de roubos, somos o quinto colocado. O país perde muito com isso. Só por causa dos assassinatos, o homem brasileiro vive um ano e poucos meses a menos, em média. Se esse homem vive no Rio de Janeiro, o prejuízo é ainda maior: quase três anos a menos. As mulheres também não passam incólumes. Na cidade de São Paulo, em 2001, o assassinato foi, pela primeira vez, a principal causa de mortes de mulheres, ultrapassando os números de mortes por doenças cerebrovasculares e Aids. Mas, afinal, qual é a origem do crime? Por que, em uma mesma população, algumas pessoas resolvem romper as regras enquanto outras as obedecem? Existem muitas teorias para explicar o que gera a criminalidade. Cada uma delas se aplica perfeitamente a pelo menos uma situação criminosa, mas nenhuma consegue explicar o nascedouro de todos os crimes. (Fonte: Revista Super Interessante, Abril de 2002). Reflita e construa uma explicação para o comportamento criminoso com base em cada uma das correntes teóricas ou escolas de pensamento da psicologia estudadas. Em outros termos, argumente como cada corrente da psicologia abordada na disciplina poderia explicar a criminalidade com base em suas concepções e ideias sobre o ser humano, seu funcionamento mental e o seu comportamento. Ao final, aponte qual a concepção que segundo sua opinião melhor explica esse fenômeno humano e justifique. O trabalho deve ter no mínimo três e no máximo quatro páginas e deve ser entregue no dia da 2ª prova bimestral da disciplina de psicologia, impresso e digitado ou manuscrito à caneta azul ou preta em