Psicologia de senso comum e cientifico
Os conceitos que normalmente são atribuídos a processo mental e pensamento se confundem e não deixam claras as propriedades e características de cada um deles, tomando-se o efeito pela causa. Todavia, a distinção é necessária para melhor entendimento da comunicação entre espíritos e, principalmente, da mediunidade. A diferença entre processo mental e pensamento pode ser compreendida através da comparação com a lâmpada em cujo caso também ocorre uma dificuldade de entendimento, pois se considera que o processo principal da lâmpada é produzir luz, mas este é um efeito secundário, apesar de ser o desejado. Tomando-se lâmpada incandescente para efeito de comparação, quando da passagem da corrente elétrica há o aquecimento de um filamento e, como consequência, ocorre a emissão de luz. Portanto, o efeito principal é o aquecimento do filamento e a emissão de luz é a consequência. Sob a visão espírita, o conceito de “pensamento” deve ser abordado de forma diferente do comum que se confunde com processos mentais, tomando-se, muitas vezes, o efeito pela causa. O pensamento seria exteriorizável, isto é, irradia e capaz de produzir trabalho, como consta no livro A Gênese, Cap. XlV: Para os Espíritos, o pensamento e a vontade são o que é a mão para o homem. Pelo pensamento, eles imprimem àqueles fluidos tal ou qual direção, os aglomeram, combinam ou dispersam, organizam com eles conjuntos que apresentam uma aparência, uma forma, uma coloração determinadas; mudam-lhes as propriedades, como um químico muda a dos gases ou de outros corpos, combinando-os segundo certas leis. Assim, sob a análise espírita, o espírito elabora processos mentais (principal) e, como consequência há a irradiação de ondas de pensamento (secundário). Todas as atividades do ser inteligente estão relacionadas com processos mentais que são exteriorizados pelas ondas de pensamento que carregam consigo