Psicologia da Saúde
Psicologia da Saúde
Lisiane Raquel Wecker1
Introdução
O presente resumo, para além de ser uma justificativa da autoavaliação, apresenta reflexões importantes sobre os conteúdos apresentados nas aulas de
Psicologia da Saúde. Partindo de uma concepção ampla do que seja saúde – bemestar biopsicossocial, e não somente ausência de doença -, a psicologia da saúde se concentra no exame das relações entre fatores comportamentais, cognitivos, psicofisiológicos e socioculturais, e o estabelecimento, manutenção e detrimento da saúde. Tendo em vista que o sujeito é uma unidade biopsicossocial, a psicologia da saúde se ocupa, principalmente, da prevenção, que é divida em três níveis: (1) prevenção primária como promoção e educação para a saúde quando ainda não há doença instalada; (2) prevenção secundária, quando já existe uma demanda e o profissional atua prevenindo seus possíveis efeitos adversos; e (3) prevenção terciária, que envolve o atendimento a pessoas onde a doença já está instalada.
Desse modo, a psicologia da saúde trabalha nos três níveis preventivos, enquanto que a psicologia hospitalar trabalha em dois desses níveis, visto que a doença já está instalada.
De qualquer maneira, ambas trabalham com as dimensões públicas e privadas da relação saúde/doença, prevenindo e intervindo nas consequências subjetivas e práticas – sejam reais ou imaginárias - para o sujeito em processo de adoecimento, pois toda doença encontra-se repleta de subjetividade e comporta aspectos biológicos, culturais e psicológicos. Aspectos, estes, que influenciam o posicionamento do sujeito diante do adoecimento e sua relação com o sintoma.
Assim, é fundamental que o psicólogo compreenda o sujeito como unidade biopsicossocial, dotado de um corpo representativo e um corpo biológico, capaz de produzir e reproduzir significados e representações a cerca de sua vivência.
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Graduanda do curso de Psicologia da Universidade de Passo Fundo. Resumo sobre as
aulas