Psicologia da religião
ANÁLISE DA INTERPRETAÇÃO PSICOLÓGICA DO FENÔMENO RELIGIOSO DE FREUD
Todo ser humano, mesmo aquele que vive superficialmente, se faz de vem em quando algumas perguntas:
- Por que existo? Qual a razão de minha existência?
- Por que morremos? Será que há mesmo vida após a morte?
- Será que Deus existe mesmo? Certamente, todos já tiveram essa experiência, procuramos o “porquê” da nossa vida. Não gostamos de viver sozinhos. A mulher e o homem se procuram mutuamente para se amarem, se completarem. Nossos anseios são importantes. Se não existissem, nunca iríamos procurar satisfazê-los. O homem é um ser insatisfeito. Há uma sede em nós, de algo que vai além de tudo o que podemos possuir. Precisamos de alguém, de “algo”, ou de alguém em quem possamos nos apoiar. Diante do nosso desejo de mar e ser amado, procuramos algo que nos ame incondicionalmente, assim como somos. Nestas buscas, nos deparamos com a religião, ou fé que professamos. A religião muitas vezes nos faz exigências pelas quais vale a pena lutar e nos esforçar. Já nesta caminhada, a religião, esses desejos existem dentro de nós, é sinal de que esse alguém, no caso, a religião, existe em nós. Viver a experiência de um equilíbrio real e pleno independe dos desejos que existem em nós. Santo Agostinho já disse: “O nosso coração está inquieto, até que repouse em Deus.” É Deus que suscita em nosso coração essa inquietação que nos leva a procura-lo. O acreditar leva o indivíduo a sacrifícios e regras estabelecidas muitas vees diante de sua opção. (Religião) Somos muitas vezes levados a uma formação que entendemos ser a mais correta, a mais certa. E um dos fatores reais e que todos nós já experimentamos é que ninguém pode ser feliz sozinho. E até mesmo quando chega-se à conclusão de uma independência. Vive-se uma liberdade fria, sem rumo e infeliz. Para Freud, a religião nada mais é do que a projeção infantil da imagem paterna, uma