Psicologia da religião

A psicologia social das religiões.

 a expressão “ética econômica” refere-se aos impulsos práticos da ação que se encontram nos contextos psicológicos e pragmáticos das religiões. P309
 Quanto a dificuldade e a variedade de implicações que a análise poderá resultar já que os fatos não são determinantes e nem estão estritamente ligados:

“Além disso, mostrará que as formas, externamente econômicas muito diferentes e, segundo o caráter singular de suas éticas econômicas, como tais formas de organização econômica podem produzir resultados históricos muito diferentes. Uma ética econômica não é uma simples “função” de uma forma de organização econômica; e a recíproca também não é verdadeira, ou seja, a ética econômica não marca sem ambigüidades a forma de organização econômica.”310

 A orientação para vida dado pela religião é apenas um dos fatores que influenciaram a ética econômica, que existe de certa forma autonomamente, assim como outros fatores que poderiam ser elencados para mostrar essas determinações. Desta forma, max Weber busca na camada social as mais fortes influências da ética prática de suas respectivas religiões. Porém, as camadas que tiveram tal influência variam historicamente, mas nem todas foram decisivas quanto aquelas cuja orientação para vida continha uma forma racionalizada de ações perante a igreja e suas ações no mundo.
 Contrariando a tese marxista, Weber refuta afirmando que a religião não constitui uma simples “função” da camada que surge como sua adepta característica, ou que ela represente a “ideologia” de tal camada, ou seja um “reflexo” da situação de interesse material ou ideal.312
 A principal marca avém das fontes religiosas, precisamente da sua anunciação e promessas que, por sua vez, são constantemente reinterpretadas ajustando as doutrinas religiosas de acordo com as necessidades religiosas.
 Quanto a homogeneidade das camadas que ocupam à religião:

“De varias formas, as pessoas buscaram interpretar a ligação