Psicologia da Gestalt
Associada a trabalhos desenvolvidos na Alemanha, a psicologia da Gestalt ou a psicologia da forma refere-se ao estudo sobre o processo de organização e interpretação das sensações e da forma como atribuimos significado ao que ouvimos, tocamos, cheiramos e vemos. O substantivo “Gestalt” pode apresentar dois diferentes significados, sendo eles: a forma; ou a entidade que possua entre outras características a forma, sendo esta última a que a escola de Berlim se baseia posteriormente. Wertheimer foi um dos principais representantes, ele realizou um experimento em que os estímulos são simples e ordenados, no entanto o diferente intervalo de tempo usado faz com que tenhamos diferentes percepções dos mesmos estímulos visuais. Embora tenham existido escolas como a de Graz ou a de Leipzig, foi a escola de Berlim que mais aprofundou a psicologia da Gestalt, e dela faziam também parte Kurt Koffka e Wolfgang Kohler. Porém anteriormente à Gestalt a abordagem era estruturalista e assim, entendia-se que o cérebro era como algo vazio ou “tábua rasa” e que o todo percebido nãe era mais que a soma das partes. É neste ponto que a Gestalt que opõe à estrutura estruturalista e ao comportalismo (TEORIA COGNITIVISTA).
Logo, segundo Wertheimer (Engelmann, 2002) o todo é maior ou diferente da soma das partes e a psicologia da Forma defende que o “todo” precede as “partes” e que o cérebro esta estruturado para lidar com propriedades globais. Um bom exemplo de tudo isto é a imagem 1 (Gordon, 2004), onde podemos verificar que o todo é maior ou diferente da soma das partes.
Capacidade de discernimento A capacidade de discernimento é o que nos faz relacionar umas coisas com as outras e até connosco próprios, esta é uma capacidade pessoal, intuitiva e concreta. A aprendizagem por insight, referido por Kohler, implica a compreensão de uma relação total de uma coisa com outra (Aha!). Inicialmente surge um problema, seguidamente surge a organização das perceções e por