Psicologia congnitiva
A psicologia cognitiva é a vertente da psicologia que salienta a importância das cognições como reguladoras do comportamento humano. As cognições são todas as formas de conhecimento, ou seja, englobam o pensamento, o raciocínio, a compreensão, a imaginação e, por exemplo, o julgamento.
Os cognitivistas salientam o pensamento consciente que desempenha um papel básico nas emoções e comportamentos humanos e evidenciam a importância do papel do pensamento irracional ou disfuncional (pensamento distorcido da realidade do próprio indivíduo ou do meio ambiente em que ele se insere) na elaboração do afeto negativo (resultado do pensamento irracional). O psicólogo cognitivo concebe uma realidade externa e a distorção que o indivíduo faz dessa realidade. Deste modo, a função do terapeuta é confrontar o indivíduo com os dados da realidade e diminuir o afeto negativo. A terapia cognitiva é uma abordagem ativa, em que o terapeuta tem um papel ativo, centrado no "aqui e agora". É uma terapia estruturada, com prazos de atuação limitados e usada em quase todos os distúrbios mentais. A descoberta de que as pessoas não reagem diretamente aos acontecimentos - mas sim à representação mental que fazem de tais acontecimentos e que tais representações se encontram reguladas pelos princípios e parâmetros da aprendizagem - lançou os psicólogos na exploração dos mais diversos modelos cognitivos. Para ajudar ao desenvolvimento destes modelos muito contribuiu a incapacidade de alguns modelos existentes para explicar o comportamento humano; a necessidade de considerar o crescimento da investigação acerca dos processos cognitivos; a necessidade de encarar os nossos processos internos de um ponto de vista científico e alternativo ao das conceções psicanalistas a necessidade de desenvolver técnicas e metodologias que permitissem uma intervenção para além daquela permitida nas abordagens comportamentais e do reconhecimento da