psicologia comportamental
O mundo dos adultos chama muito a atenção das crianças, que por sua vez querem experimentar novas experiências cada vez mais cedo, mesmo sem ter a maturidade necessária para vivencia-las. Atualmente discute-se os motivos responsáveis pela adultização infantil.
Estudiosos apontam os pais como maiores responsáveis, já que estão cada vez mais ocupados com o trabalho e angústias do dia-a-dia, sobrando pouco tempo para desfrutar com seus filhos. Estes acabam ficando vulneráveis as más influências da mídia televisiva, que tem forte relevância sobre sua personalidade. Deste modo as crianças ficam mais livres para fazerem escolhas, que em excesso remodelam seus comportamentos. E o dever dos pais que seria de passar ensinamentos valiosos fica comprometido.
Segundo um levantamento do IBOPE de 2011, revela que as crianças brasileiras estão entre as que mais assistem televisão no mundo. Com impressionantes 5 horas por dia de conteúdo vulgar que as emissoras abertas oferecem, já que a grande maioria não tem acesso a programação privada. Na ausência dos adultos os “pequenos” ficam mais propícios à adquirirem comportamentos espelhados aos personagens vistos. Sem esse domínio eles pensam que podem se vestir e maquiar como tais, sem congruência com sua idade. Outro ponto de vista é a influencia musical que por falta de um investimento massivo em educação está cada vez mais “chula’’. Em termos culturais, predominam os ritmos: sertanejo e funk, que contribuem com o “emburrecimento” infantil, juvenil e adulto, pois não só condicionam crianças, adolescentes e adultos também estão susceptíveis à essa demência. A apologia ao uso de álcool e a sexualidade são fatores determinantes para um crescimento físico, mental desordenado das pessoas em geral.
É fundamental garantir o direito de as crianças viverem todas as etapas de seu crescimento, simultaneamente com seus valores ético e morais. Valores mais humanos e menos materialistas, muitas vezes deixados de