Psicologia aplicada
A psicologia ou as psicologias
Texto 1: Ciência e Senso Comum
Quantas vezes, no nosso dia a dia, ouvimos o termo psicologia? Qualquer um entende um pouco dela. Poderíamos até mesmo dizer que “de psicólogo e de louco todo mundo tem um pouco”. O dito popular não é bem este (“de médico e de louco todo mundo tem um pouco”), mas parece servir aqui perfeitamente. As pessoas em geral têm a “sua psicologia”. Usamos o termo psicologia, no nosso cotidiano, com vários sentidos. Por exemplo, quando falamos que ele usa de “psicologia” para vender seu produto; quando nos referimos à jovem estudante usa seu poder de sedução para atrair o rapaz, falamos que ela usa de “psicologia”; e quando procuramos aquele amigo, que está sempre disposto a ouvir nosso problemas, dizemos que ele tem “psicologia” para entender as pessoas. Será essa a psicologia dos psicólogos? Certamente não. Essa psicologia, usada no cotidiano pelas pessoas em geral, é de psicologia do senso comum. Mas nem por isso deixa de ser uma psicologia . O que estamos querendo dizer é que as pessoas, em geral, têm um domínio, mesmo que pequeno e superficial, do conhecimento acumulado pela Psicologia científica, o que lhes permite explicar ou compreender seus problemas cotidianos de um ponto de vista psicológico. É a psicologia científica que pretendemos apresentar a você. Mas, para fazer isto, iniciaremos pela exposição da relação ciência e senso comum; depois falaremos mais detalhadamente sobre ciência e assim esperamos mais detalhadamente sobre ciência e assim esperamos que você compreenda melhor a Psicologia Científica.
O senso comum: conhecimento da realidade
Existe um domínio da vida que pode ser entendido como vida por excelência: é a vida do cotidiano que tudo flui, que a coisa acontecem, que nos sentimos vivos, que sentimos a realidade. Nesse instante estou lendo um livro de psicologia, logo mais estarei numa sala de aula