Psicologia Ambiental nas Politicas Publicas
A forma atual de entender a gestão ambiental remete ao conjunto de ações preventivas e paliativas para minimizar os efeitos ambientais da atividade humana. A gestão ambiental é antes de tudo gestão do comportamento humano, tanto dentro como fora das organizações. A pergunta que devemos nos fazer é se a Psicologia Ambiental tem suficiente bagagem – ou se está disposta a desenvolvê-la – para fazer frente ao desafio e assumir a responsabilidade de estar presente na gestão ambiental (p. 235).
O uso dos conhecimentos da disciplina nas intervenções é proposto por Bernard(2005), que direciona para a contribuição da Psicologia Ambiental na política de construção de moradias. A autora propõe considerar transformações nos espaços habitacionais para que sejam atendidas determinadas exigências de ordem psicológica identificadas na pesquisa, promovendo o bem estar dos moradores.Nesse mesmo direcionamento, Thibaud (2005) reflete sobre o conceito de ambiente e considera sua interferência direta na forma como as ações das Políticas Ambientais serão tomadas. Propõe que a Psicologia Ambiental leve em conta a percepção usual do ambiente e elabore métodos que possibilitem a interdisciplinaridade.O estudo de Gifford (2005) apresenta uma proposta de intervenção ao afirmar que para a Psicologia Ambiental influenciar nas estratégias de construção do futuro faz-se necessário estudar como os cenários podem melhor servir aos desejos e necessidades humanos e a partir disso, mobilizar o interesse público por meio da educação ambiental.O direcionamento para uma intervenção junto às Políticas Públicas também está presente no artigo de Castello (2005), ao argumentar que a Psicologia Ambiental pode contribuir com a definição e concretização da Política Ambiental, ajudando a emitir objetivos contextualizados e