Psicofarmacos
INTRODUÇÃO
Os psicofármacos inicialmente foram introduzidos com a finalidade de possibilitar ao sujeito menor sofrimento e uma maior integração à sociedade. Permitiram a adaptação do sujeito ao mundo, diminuindo o número de internações psiquiátricas, ou seja, possibilitaram reformas nos sistemas de atendimento psiquiátrico (RODRIGUES, 2003) e retiraram os pacientes das camisas de força, dos tratamentos de choque (ROUDINESCO, 2000). Tornaram-se uma revolução no tratamento da loucura, de tal forma que na atualidade, conhecer os medicamentos existentes, as evidências que embasam seu uso, são essenciais para um efetivo trabalho dos profissionais de saúde. Retirados do campo mágico e desconhecido, os pacientes acometidos pelas patologias psiquiátricas agora são compreendidos como indivíduos que devem ser diagnosticados e tratados (RODRIGUES, 2003). Com base nos descritos acima surge esta pesquisa que tem por objetivo conhecer os principais psicofármacos: antipsicóticos, benzodiazepínicos, antidepressivos e estabilizadores do humor; suas indicações clínicas.
CAPÍTULO 1 - ANTIPISICÓTICOS
Antipsicóticos e Neurolépticos são usados principalmente para tratar a esquizofrenia, e também são eficazes em algumas outras psicoses e estados de agitação. (POTTER, 2010). Também pode ser usado para ajudar a controlar estados de confusão, demência, problemas de comportamentos e distúrbios de personalidade. Paralelamente eles atenuam os distúrbios neuropsíquicos chamados de psicóticos tais como delírios e alucinações. São substâncias químicas sintéticas, capazes de atuar seletivamente nas células nervosas que regulam os processos psíquicos no ser humano. Os neurolépticos são drogas lipossolúveis e com isso tem facilidade de absorção e penetração no SISTEMA NERVOSO CENTRAL
1.1 CLASSIFICAÇÕES DOS AGENTES ANTIPSICÓTICOS
Os antipsicóticos podem se classificados em 3 grupos:
Sedativos;