Psicofármacos
São drogas que atuam seletivamente nos processos psíquicos, normais ou patológicos. Elas podem causar dependência ou não. O psicofármaco ideal é aquele com um efeito terapêutico específico, classificado por seu mecanismo de ação e isento de efeitos colaterais.
São classificados de acordo com o seu efeito principal: 1) antipsicóticos, 2)antidepressivos, 3) antimaníacos e/ou estabilizadores do humor, 4) ansiolíticos/hipnóticos.
1) Antipsicóticos: São indicados para tratar episódios agudos de sintomas psicóticos em pacientes com esquizofrenia. Também são úteis para tratamento de mania, outras psicoses agudas, psicoses orgânicas e psicoses induzidas por drogas. Seus efeitos são a redução dos "sintomas positivos", como alucinações e delírio e normalização da atividade motora (excitação ou inibição) e do processamento de informações. Ex: Clorpromazina – baixa potência e Haloperidol – alta potência.
2) Antidepressivos: Induzem melhora dos transtornos depressivos. Também tem efeitos terapêuticos em outras patologias, como transtornos ansiosos (pânico, obsessivo-compulsivo, fobias), enurese noturna, dor crônica, enxaqueca, bulimia. O fator primordial para o uso de um antidepressivo é o diagnóstico, às vezes difícil de diferenciar de transtornos ansiosos ou de depressão secundária ao uso de outros medicamentos. As características gerais do tratamento e suas peculiaridades, tais como alternância de dias melhores e piores, melhora inicialmente do sono e apetite, assim como os efeitos adversos mais comuns devem ser explicados ao paciente. Esta prática ajuda o paciente a suportar os efeitos indesejáveis iniciais, melhorando sua adesão ao tratamento. Ex: Amitriptilina, fluoxetina, paroxetina, sertralina.
3) Antimaníacos ou estabilizadores do humor:
- Lítio: Eficaz na prevenção ou atenuação de episódios da mania e do transtorno bipolar. O efeito aparece dentro de 7 a 10 dias de seu uso. Outro uso do lítio, com ampla eficácia, é na potenciação do