Psicodrama - técnicas
Técnicas Históricas
No jornal vivo o tema é encontrado a partir de manchetes dos jornais diários, lidas e escolhidas no processo de aquecimento, enquanto no teatro espontâneo o grupo busca, através de técnicas de aquecimento, o tema condutor do espetáculo.
Assim como o Teatro da Espontaneidade deu origem ao teatro terapêutico, o jornal vivo pode ser considerado o antecessor do sociodrama, porque permite ao grupo vivenciar o presente sociocultural da comunidade, numa experiência de criação coletiva, onde não há um protagonista individual, mas onde todos o são, a partir das notícias.
Tanto uma técnica quanto a outra atendem ao propósito original da gênese teatral: a catarse coletiva.
Princípio: Buscar o processo criador espontâneo, em status nascendi, no “aqui e agora” da situação.
Propostas fundamentais: A eliminação do dramaturgo e da peça escrita; tudo é improvisado: a obra, a ação, o tema, as palavras, o encontro e a resolução dos conflitos; participação do auditório: todos são autores, espectadores participantes; não há cenários construídos classicamente; o cenário é aberto, cenário-espaço, espaço aberto, espaço da vida, a vida mesma, in situ.
Finalidades atuais: estudo diagnóstico, exploratório, de situações existenciais, psicológicas e relacionais do grupo social; estudo de qualquer acontecimento para conclusões, dos pontos de vista psicossocial e institucional; busca de soluções dos problemas através da catarse de integração grupal e consequentes modificações da relação sociométrica do grupo, instituição ou comunidade trabalhada. Note-se que, após esse trabalho, o grupo fica livre para posicionamentos e reposicionamentos de sua dinâmica política.
Objetivos: A compreensão da dinâmica e da patologia grupal, a explicitação da rede afetivo-emocional, as necessidades e possibilidades de mudança.
As etapas são:
De aquecimento: onde sobressai a gênese das ideias do grupo, a proposta da tarefa a ser executada e a pergunta: o que o grupo deseja