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RESUMO: O objetivo deste trabalho é de estabelecer algumas considerações a respeito da relevância da discussão sobre trabalho e educação na formação de pedagogos. Para tanto, parte-se de uma discussão realizada com base em pesquisa bibliográfica, procurando abordar alguns aspectos essenciais a respeito da configuração que a categoria Trabalho ganhou historicamente, destacando-a como categoria essencialmente humana. Busca-se evidenciar o período referente ao auge do modelo Taylorista/Fordista de produção e sua evolução enquanto sistema produtivo. São apresentadas as características fundamentais do referido modelo produtivo enquanto norteadores dos projetos educativos institucionalizados na sociedade capitalista, portanto, adequados aos seus objetivos mercadológicos. Destacamse as tentativas de disciplinamento e subordinação do trabalhador no ambiente de trabalho e as vivências escolares responsáveis por reproduzir essas características, possibilitando o mecanismo de captura das subjetividades. São feitos breves apontamentos sobre o
Neoliberalismo enquanto nova configuração do modo de produção da sociedade capitalista na atualidade, frente à crise do modo de produção taylorista/fordista. Os dados obtidos procuram destacar o perfil da escola como um espaço de contradições, que, portanto, tem possibilidades de não se esgotar em fornecer mão-de-obra capacitada para as relações sociais de produção. Conclui-se com o posicionamento favorável ao estudo da categoria trabalho aliada à educação por meio da qual seria possível explicitar que a escola é um espaço condicionado pela sociedade, pelo processo produtivo, pelo sistema econômico, mas que também pode condicionar a sociedade. Estabelece como fator essencial que o pedagogo conheça com profundidade os elementos que constituem a totalidade do fenômeno educativo, para que possa agir com eficácia, a favor da emancipação dos sujeitos e da constituição de uma sociedade mais justa e igualitária.