psico

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

ESCOLA DE SAÚDE E BIOCIÊNCIAS

PSICOLOGIA

CAMILA THUANA BRUNETTA COLLA
GIOVANNA TOSCHI
HELENA TORRES
JÉSSICA GODOY NADOLNY
NATALLI TEDESCO SICZKORIZ

A HISTÓRIA DO MEDO NO OCIDENTE

CURITIBA
2012
CAMILA THUANA BRUNETTA COLLA
GIOVANNA TOSCHI
HELENA TORRES
JÉSSICA GODOY NADOLNY
NATALLI TEDESCO SICZKORIZ

A HISTÓRIA DO MEDO NO OCIDENTE

Projeto de pesquisa apresentado a disciplina de processos do conhecer, Curso de psicologia, da Universidade Pontifícia Católica do Paraná – PUC PR

Prof. Sérgio

CURITIBA
2012

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

Em seu sentido estrito e estreito, o medo é uma emoção, frequentemente precedida de surpresa, provocada pela tomada de consciência de um perigo presente e urgente que ameaça nossa conservação.
O prolongado silêncio a respeito do medo na história, sem dúvida se deve pelo discurso escrito e a língua falada ( o primeiro influenciando o segundo) terem por muito tempo a tendência de camuflar as reações naturais que acompanham a tomada de consciência de um perigo por trás de falsas aparências de atividades heróicas. Segundo Delpierre “ a palavra medo está carregada de tanta tristeza.”
A literatura épica e narrativa, influenciadas pela nobreza reforçavam a exaltação do heroísmo. A literatura das crônicas, igualmente apresenta-os como impermeáveis a todo temor. Esse arquétipo de cavaleiro sem medo, perfeito, é constantemente realçado pelo contraste com a massa considerada sem coragem. Porém, em qualquer época, a exaltação do heroísmo é enganadora: discurso apologético, deixa na sombra um vasto campo de realidade.
Quer haja ou não tempo para mais sensibilidade ao medo, este é o maior componente da experiência humana, e “não há homem acima do