Psico infantil

348 palavras 2 páginas
No dia 20 de julho de 2015, observei uma criança de 2 anos e 5 meses, que se chama L.M, reside em Porto Alegre com os avós, a mãe e a tia. Sua mãe trabalha muito e quem o acompanha durante o dia é a avó materna, e nos finais de semana que a mãe trabalha, L.M é cuidado pela Tia. L.M não frequenta à creche, não socializa com outras crianças, as brincadeiras normalmente são feitas sozinhas, ou com adultos, convivência com outras crianças somente primos porém não é algo diário.
Quando cheguei no local, L.M ficou tímido, não interagiu muito, se sentiu um pouco constrangido com a minha presença, colocava as mãos no rosto, foi se esconder no seu quarto. E eu fiquei na sala conversando com a sua tia. Depois de aproximadamente uns 20 minutos resolveu sair do quarto e vir para a sala, trouxe os seus brinquedos, e começou a brincar ali mesmo, perguntou para mim se gostava de brincar de carrinhos e eu prontamente disse que sim. Então trocamos algumas experiências ali mesmo, porém ele gostava de brincar com um único brinquedo e não gostava de dividir comigo, porém não insisti muito, a vez que pedi o brinquedo a ele percebi o quanto ficou irritado em querer me emprestar, então fiquei com os outros brinquedos para não provocar uma birra.
Na minha opinião a teoria que está relacionada com a minha observação é a de Erick Erickson que é a Autonomia X Vergonha e Dúvida, essa teoria, nesse estágio os pais, tem que dar um certo grau de autonomia à criança. Se a criança é amparada e exigida demais, ela vai se tornar frágil, insegura e envergonhada. O senso de responsabilidade e de realizar certas tarefas também pode ser desenvolvido nessa fase. Se a criança se sentir envergonhada demais por não conseguir dar conta de algo, ou se os pais reprimem demais sua autonomia, ela vai entender que toda vergonha e dúvida vieram de seus pais, dos adultos que o cercam e com isso se comportará de maneira tensa na frente de outros adultos.

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