PSICANALISE HANS E DORA
DOIS CASOS CLÍNICOS: Fragmento da análise de um caso de Histeria (1905)." O Caso Dora". e Análise de uma fobia em um menino de cinco anos (1909). "O pequeno Hans".
Grupo:
FORTALEZA-CEARÁ
A histeria e a fobia desenvolvem-se devido a conflitos psíquicos inconscientes e ao recalcamento de fantasias, que se exprimem sob a forma de simbolizações. Ambas não são o problema em si do indivíduo, mas sim, sintomas apresentados de forma inconsciente para esconder o que existe por detrás deles: um problema real e profundo, que não pode ser expressado com clareza; falado. O problema está reprimido e devido essa repressão o ser humano terá que extravasar de alguma forma o que está incomodando, fazendo assim com que existam essas doenças. A histeria pode ser transferida no setting existe uma somatização feita pelo indivíduo e isso se apresenta no corpo em forma de amnésias e ilusões da memória, tosses, enxaquecas, coisas essas que não têm nenhuma explicação médica para ocorrer já que a pessoa não tem nenhum problema de saúde. A fobia pode ser transferida no setting quando a pessoa mostra um medo exagerado de algo que não pode fazer nada contra ela como por exemplo: querer lavar muito as mãos por medo dos germes; medo das pessoas e de sair de casa; são medos ilógicos e exagerados.
CASO DORA :Desde a infância Dora apresentava sintomas histéricos, como tosse nervosa, enxaquecas, afonia, depressão. Todos esses sintomas estavam ligados a um recalcamento que Dora tivera antes. Freud afirmava que a histeria de Dora estava diretamente ligada ao fato de ela sentir atrações físicas pelo seu pai, desde a infância, mas não se lembrar devido isso deixá-la com um sentimento de culpa, o que causou um bloqueio em sua memória e ocasionava lembranças falsas. Os sintomas apresentados por Dora, como a tosse de que ela tanto se queixava quando foi consultar Freud, têm também relação com o recalque dessa fantasia. Tendo esta paixão