Pré-sal

Universidade Federal de São Carlos

Explorar o Pré-Sal é sustentável?

A descoberta do Pré- sal é considerada um dos grandes acontecimentos na indústria de petróleo, o maior poço já encontrado nos últimos dez anos, com reservas possíveis e prováveis de 50 a 100 bilhões de barris. Isso é bom, pois a riqueza, o dinheiro e o combustível que virão do Pré – Sal vão ser um grande estímulo para o desenvolvimento cientifico no Brasil.
Com a descoberta, surgem, também, grandes questões a serem consideradas, principalmente em razão do ambiente, a precaução de possíveis acidentes.
Sendo o Pré-Sal um campo petrolífero a uma profundidade, aproximadamente entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo de 8000 metros, existe uma preocupação em relação as consequências de acidentes em águas tão profundas, em função do desastre ambiental ocorrido na Bacia de Campos pela operadora Chevron.
A exploração do petróleo é uma atividade repleta de riscos, requer tarefas perigosas, como perfurar rochas em regiões ultraprofundas, enfrentar pressões altíssimas e manipular volumes gigantescos de gás.
É preciso ter um planejamento para a exploração do pré-sal, com plano diretor, e a participação de todos os atores, envolvendo municípios, governos federal e estadual, empresas, população, sociedade acadêmica e instituições ambientais.
Tendo como base as quatro condições sistêmicas da TNS, é nítido a visão de que a extração do petróleo já rompe muitos dos requisitos sustentáveis: 1. Concentrações de substâncias extraídas da crosta terrestre – a extração é feita de reservas profundas localizadas a centenas de metros de profundidade, sua exploração e extração perturba o ambiente marinho próximo.
Como visto no vídeo Cidades e Soluções – Os riscos de exploração do Pré-Sal, o diretor de tecnologia e inovação – Coppe/UFRJ, Segen Estefen deixou claro que altas profundidades implicam em pressões muito altas e essas pressões tem que ser balanceadas ou tem que ser