Pré-natal masculino
Patrícia Machado Campos, Pós-graduanda em Saúde Pública com Ênfase no Programa de Saúde da Família (PSF) da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde da União do Ensino superior de Viçosa – UNIVIÇOSA. Condomínio Parque Mundial, casa11, João Brás Viçosa MG. E-mail: pat.enfermagem@hotmail.com
RESUMO
Buscando relacionar a verdadeira origem e significado das doenças gestacionais com a presença paterna, o presente trabalho aponta uma necessidade de mudança durante a assistência do pré-natal, e considera a presença do pai um elemento desencadeador de uma gestação saldável por interferir em aspectos emocionais e consequentemente biológicos durante a gestação. O pré-natal masculino vem sendo incentivado pelo governo, visto que o acolhimento, a presença, o apoio, o companheirismo, evita que fatores psicossomáticos negativos atingem diretamente a saúde da mãe e da criança. Este estudo bibliográfico objetivou analisar os aspectos psicossomáticos da saúde e da doença durante o período gestacional relacionadas com a participação paterna durante o pré-natal. A literatura utilizada compreendeu-se dos anos de 1981 a 2011, abordando a temática através de artigos publicados em periódicos e sites científicos encontrados na base do LILACS, valendo-se como descritores: assistência pré-natal, humanização da assistência, medicina psicossomática, paternidade, saúde da mulher. Mulheres que dependem de alguma forma dos serviços públicos de saúde sofreram ao longo dos tempos diversas dificuldades. Registram-se mortes evitáveis em mulheres e crianças por falta de uma assistência pré-natal adequada. Programas de humanização da assistência à mulher estão sendo inseridos no pré-natal de modo a contemplar a vida da mulher como um todo e de forma integrada, aplicando os princípios do SUS de universalidade e integralidade. Atribuem-se fatores psicossomáticos, tais como