Pré-Modernismo
C. E. ANTÔNIO SIRLEY DE ARRUDA LIMA
FORMOSA DA SERRA NEGRA - MARANHÃO
REVISÃO DA UNIDADE 1
3º ANO DO ENSINO MÉDIO
Professor Denilton Pinto Lima
Especialista em Língua Portuguesa
Especialista em Met. do Ens. de Língua Portuguesa
Pós-Graduado em Docência do Ensino Superior
Licenciado em Letras (português/Inglês)
Bacharel em Teologia
SOBRE O ESTILO
O fim do século XIX e as duas primeiras décadas do século seguinte foram marcados por mudanças no quadro político, econômico e social do Brasil. Em 1894, tomou posse o primeiro presidente civil Prudente de
Morais, que deu início à então chamada República do café-com-leite. Além disso, outros fatores concorreram para essas alterações: o auge da produção agropecuária na região Sudeste; o processo crescente de urbanização de São Paulo; o desembarque de um grande número de imigrantes, sobretudo de italianos, no centro sul do país; a marginalização dos antigos escravos, em grandes áreas da nação; o declínio acelerado da cultura canavieira do Nordeste, sem condições de competir com a ascensão do café paulista.
Tais mudanças provocaram, por um lado, o aumento das pequenas classes - média, operária e proletária - e, por outro, contribuíram para o aparecimento de hierarquia entre as classes dominantes. Em primeiro lugar, o poder político-econômico estava nas mãos dos grandes cafeicultores de São Paulo e dos pecuaristas de
Minas; em segundo, com a burguesia industrial de São
Paulo e Rio de Janeiro; em terceiro, com o Exército que, desde a proclamação da República, começara a se destacar politicamente.
Nesse cenário, duas ideologias entraram em choque: o tradicionalismo rural, refratário à mente agitada dos centros urbanos, e as transformações nas grandes cidades, onde a burguesia rica estava sempre aberta às influências externas, em busca de modernização e as classes média e operária estimulavam movimentos progressistas radicais.
Tudo isso