Pré-Modernismo
O Pré-Modernismo foi um período de intensa movimentação literária que marcou a transição entre o simbolismo e o modernismo e foi caracterizado pelas produções desde início do século até a Semana de Arte Moderna, em 1922.
Para muitos estudiosos, esse período não deve ser considerado uma escola literária, uma vez que apresenta inúmeras produções artísticas e literárias distintas; em outras palavras um sincretismo estético, com presença de características neorrealistas, neoparnasianas e neossimbolistas.
Seu contexto histórico é marcado por manifestações sociais e regionais como A guerra de Canudos, o cangaço, a crise de misticismo nordestino, a Revolta contra a vacina, a Guerra do Contestado, o Ciclo da Borracha, a Revolta da Chibata, greves operárias e a República o Café com Leite.
Características do Pré-Modernismo
Ruptura com o academicismo
Ruptura com o passado e a linguagem parnasiana
Linguagem coloquial, simples.
Exposição da realidade social brasileira
Regionalismo e nacionalismo
Marginalidade das personagens: o sertanejo nordestino, o caipira, o mulato e o funcionário público.
Temas: fatos históricos, políticos, econômicos e sociais.
Autores Brasileiros Pré-Modernistas
Nesse momento, os escritores assumem uma posição mais crítica em relação à sociedade e aos modelos literários anteriores. Por isso, muitos escritores pré-modernos rompem com a linguagem formal do arcadismo e, além disso, exploram temas históricos, políticos e econômicos, visto que o Brasil passava por momentos como a República do café com leite e inúmeras revoltas (Revolta da Vacina, Revolta da Chibata, Revolta da Armada, Revolta de Canudos). Os Pré Modernistas que se destacaram na prosa foram: Euclides da Cunha, Graça Aranha, Monteiro Lobato e Lima Barreto.
Euclides da Cunha (1866-1909)
Euclides Rodrigues da Cunha foi um escritor, poeta, ensaísta, jornalista, historiador, sociólogo, geógrafo, poeta e engenheiro brasileiro. Ocupou a cadeira 7 na