economia
Introdução e Visão Geral
As primeiras tendências de pensamento econômico podem ser vinculadas à Antigüidade. Por exemplo, a palavra economia remonta à Grécia antiga, onde oeconomicus significava “gerenciamento das questões domésticas”.
Platão (427-347 a.C.) escreveu sobre os benefícios da especialização humana dentro da cidade-estado ideal. Essa especialização foi um prenúncio das idéias posteriores de Adam Smith acerca da divisão de trabalho.
Aristóteles (384-322 a.C.) se engajou no pensamento econômico distinguindo entre as “artes naturais e não naturais de aquisição”. A aquisição natural, ele escreveu, inclui atividades como agricultura, pesca e caça, que produzem bens para as necessidades básicas da vida. A aquisição não-natural, que ele desaprovava, envolve a aquisição de bens além da necessidade.
A Bíblia contém vários pensamentos sobre economia, incluindo aqueles contrários ao empréstimo com cobrança de juros. Na Idade Média, São Tomás de Aquino (1225-1274), em sua Summa Theologica, promoveu a idéia de um preço justo: um preço em que nem o comprador nem o vendedor levam vantagem sobre o outro. A preocupação era determinar o que era justo, colocando o pensamento econômico a serviço da moral.
Até o período de 1500, havia pouco comércio e a maioria dos bens era produzida para o consumo na comunidade que os produzia, sem serem enviados primeiro para o mercado. O dinheiro e o crédito não eram amplamente utilizados, embora já existissem naquela época. Estados nacionais soberanos e economias nacionais integradas ainda não tinham se desenvolvido completamente, nem tinha sido formada nenhuma escola de pensamento econômico.
A partir de 1500 os mercados e o comércio se expandiram rapidamente, com as grandes explorações geográficas como resultado desse processo e como seu acelerador. A economia monetária substituiu a economia natural ou auto-suficiente. Os estados nacionais com economias unificadas tornaram-se