Práticas pedagógicas: Excursão
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
TURMA 3CBN1
ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS
EXCURSÃO
Tânia Quaresma
Nayron Francês
André Nunes
Gilmax Ferreira
Pamela Rodrigues
Jorge Cosenza
BELÉM – 2014
1. INTRODUÇÃO
Antes de qualquer inferência a cerca das atividades de campo (excursões), é preciso que fique clara a sua caracterização. Segundo Libâneo (1991) “estudo do meio”, atividade de campo ou excursões fica identificada como aquela prática didática que ocorre sempre fora da sala de aula no objetivo de tornar o mais concreto possível a disciplina lecionada em sala.
Embora hoje seja conhecida como uma medida eficiente na perspectiva de ensino-aprendizado, sua inserção como prática pedagógica foi bastante sutil: pouco se utilizava. Acreditava-se até então que os alunos seriam apenas receptores de conhecimento e deveriam reproduzi-lo independentes da sua falta de tato ou não. No entanto houve uma mudança neste cenário: em 1946 o “Field Studies Council of Britain” sob a tendência pedagógica da Escola Nova e suas concepções de valorização do aluno e o seu contexto social associados a percepção do mundo que cercam professores e alunos, contribuíram para o uma certa flexibilidade em levar o aluno para fora da sala de aula. Já no Brasil a inserção desta prática pedagógica começou na década de 50 com a instalação das “classes experimentais” no ensino público e privado em virtude de uma portaria do Ministério da Educação e Cultura. Contudo, foi dez anos mais tarde, 1960, que teve máxima notoriedade com os “Ginásios Vocacionais e Colégios de Aplicação”. (Balzan, 1987).
Atualmente, existem estudos Pegoraro (2003) e Viveiro (2006) que apontam as atividades fora de classe com perda de força como no auge dos anos 1960 e 1970.
Os professores, com o passar do tempo, deixaram de explorar esse lado e quando exploram não configuram a estrutura daquela atividade em algo prazeroso. Ele, o