PRÁTICA DE OBRAS II
ALGUMAS DAS OBRIGAÇÕES:
A sequência da construção de uma parede pode seguir o seguinte roteiro:
1- Colocar uma primeira fiada de tijolos com argamassa, controlando com o prumo e o nível, de modo que fique com a parede superior perfeitamente em nível;
2- Nas extremidades da parede suspendem-se prumadas de guia, controlando com o prumo, de modo que fiquem bem verticais. Os tijolos são sempre colocados de forma alternada;
3- Com as prumadas guias como base, estica-se um barbante, ou fio de nylon, materializando a parte superior de cada fiada de tijolos, os quais são agora aplicados tendo o fio como referência, desde uma prumada até a outra. A parede vai sendo assim construída formando um plano;
A quantidade de massa entre os tijolos não deve ser excessiva. É suficiente uma espessura de 1,5 cm de massa.
Uma parede de alvenaria que encontra a outra em esquadro deve ser amarrada a esta outra. Isto é feito deixando tijolos mais salientes no prumo de derivação da primeira( ver figura anterior). Quando isso não acontece, surge uma trinca no encontro das paredes, o que mostra que as mesmas não estão presas uma na outra.
Como o coeficiente de dilatação da alvenaria e do concreto são diferentes, ao se fazer uma parede que se encontrará com uma viga na parte superior, é preciso esperar sete dias de cura da argamassa da alvenaria para fazer a amarração, caso contrário, haverá trincamento no encontro das duas.
O contra-piso
é a execução de um piso regularizador de superfície de espessura entre 3cm e 5cm, para, em seguida, iniciar o assentamento da cerâmica. Executar um piso ou laje com nível zero-zero pronta para assentar as cerâmicas é muito difícil devido a falta de empresas qualificadas e o custo. Por isso, é ainda muito comum, principalmente em obras menores a execução do contra-piso.
Construtoras de edifícios abandonaram o contrapiso e já conseguem assentar os