Prática de Geral II
Em laboratório, são usadas várias vidrarias para a manipulação de substâncias. Em todos os experimentos laboratoriais, há necessidade da determinação precisa das medidas a serem usadas. Porém, todas as medidas físicas possuem certo grau de incerteza. O equipamento usado e o manipulador podem impor limitações na medida feita. Assim, o valor número resultante da medida experimental, terá uma incerteza associada a ela, ou seja, um intervalo de confiabilidade de erro experimental (BACCAN et al, 2001). O valor verdadeiro de uma grandeza física experimental às vezes pode ser considerado o objetivo final do processo de medição. Por essa razão, o valor verdadeiro também pode ser chamado valor alvo. Uma das maneiras de avaliar a qualidade do resultado de uma medição é fornecida pelo conceito de exatidão, que se refere à proximidade da medida com seu valor alvo. Mas outra qualidade muito importante de uma medida experimental é seu grau de precisão, que se refere à dispersão entre medidas repetidas sob as mesmas condições. Exatidão e precisão são aspectos diferentes, mas fundamentais, que precisam ser levados em consideração quando desejamos avaliar a qualidade do resultado de uma medição. Como exatidão e precisão são qualidades bastante diferentes, é possível que o resultado de uma medição seja exato e preciso, exato e impreciso, inexato e preciso ou inexato e impreciso.
1. CONCEITOS INICIAIS
Ao decorrer do curso de química geral experimental, serão utilizados diversos instrumentos, graduados, volumétricos, dentre outros, que devem ser manipulados com extremo cuidado para diminuir ao máximo os erros. Alguns destes erros são aleatórios em função das interferências decorrentes do meio que envolve o experimento, outros ocorrem somente pela falta de calibração, pela falta de anterior averiguação da exatidão do instrumento utilizado, estes, podem ser