PRÁTICA DE DETERMINAÇÃO DE URÉIA E PROTEÍNAS TOTAIS
Tubo
Amostra
Padrão
Água destilada
Biureto
Absorbância
Branco
0
0
20 µL
1,0 mL
-
Amostra
20µL
0
0
1,0mL
0,391
Padrão
0
20 µL
0
1,0mL
0,148
Foi misturado e deixado em repouso por 10 minutos. Após isso, foram determinadas as absorbâncias do teste e padrão e m 545nm, após acertar o zero com o branco.
Resultado
Proteínas (g/dL) = Abs. Teste/ Abs. Padrão x 4
Proteínas = 0,391/0,148 x 4 = 10,56 g/dL
Valores de referência
Soro: 6,0 a 8g/dL
Significado Clínico
O valor obtido na determinação de proteínas totais está acima dos limites de normalidade, visto que os valores de referência são de 6,0 a 8g/dL. A dosagem de proteínas totais é utilizada na avaliação do estado nutricional e na investigação de edemas.
A dosagem isolada da proteína total tem pouco valor, porque a alteração em uma das frações pode ser compensada por alteração oposta de outra fração, como ocorre nas doenças crônicas em que há diminuição de albumina em aumento de gamaglobulina. Ocorrência similar pode ser observada em respostas de fase aguda, tais como infecções ou traumas, ocasião em que muitas proteínas plasmáticas produzidas no fígado aumentam sua concentração, enquanto a albumina se reduz, mantendo concentração protéica total praticamente inalterada.
As proteínas então aumentadas em algumas neoplasias, especialmente em mieloma múltiplo; na macroglobulinemia; doenças autoimunes, como artrite reumatóide e lúpus eritematoso sistêmico; doenças granulomatosas como sarcoidose, leishmaniose visceral; endocardite bacteriana sub aguda; e em alguns casos de doença epática crônica, como hepatite autoimune e na desidratação.
As proteínas estão diminuídas na gravidez; hiperhidratação; desnutrição grave; cirrose e outras doenças hepáticas, incluindo alcoolismo; imobilização prolongada; insuficiência cardíaca; nefrose e insuficiência renal; hipertireoidismo; deficiência de cálcio e vitamina D e na síndrome de má absorção.
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