Prudente De Morais
Prudente José de Morais e Barros (Itu, 4 de outubro de 1841 — Piracicaba, 3 de dezembro de 1902[1] ) foi um advogado e político brasileiro. Foi presidente do estado de São Paulo (cargo equivalente ao de governador), senador, presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1891, terceiro presidente do Brasil, tendo sido o primeiro político civil a assumir este cargo e o primeiro a fazê-lo por força de eleição direta.[2]
Prudente de Morais representava a ascensão da oligarquia cafeicultora e dos políticos civis ao poder nacional, após um período de domínio do poder executivo por parte dos militares, no qual essa oligarquia mantinha-se dominando apenas o poder Legislativo[3]
Formação e início de carreira
Prudente de Morais nasceu nos arredores da cidade paulista de Itu em 4 de outubro de 1841, sendo descendente dos primeiros colonizadores de São Paulo. Seus pais eram José Marcelino de Barros e Catarina Maria de Morais, fazendeiros. Em 1846, com cerca de cinco anos de idade, Prudente perdeu o pai, que era um tropeiro que fazia a rota Santos - Itu, assassinado por um escravo seu.[4] Sua mãe casa-se com o viúvo Caetano José Gomes Carneiro. Prudente graduou-se em direito na Universidade de São Paulo em 1863, e, no mesmo ano, transferiu-se para Piracicaba, onde exerceu advocacia durante dois anos. Em 28 de maio de 1866, Prudente casou-se com Adelaide Benvinda na residência dos pais dela em Santos. Após o casamento, fixaram-se em Piracicaba, e na atualidade, a residência onde viveram tornou-se o Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Morais.[5] Prudente teve nove filhos com Adelaide, sendo que dois faleceram na menoridade, Teresa e Maria Jovita, falecidas, respectivamente, aos onze e um ano de idade. Além desses nove filhos, Prudente teve um filho fora do casamento na época em que era estudante de direito, este chamava-se José.[6]
No Império, pertenceu ao Partido Liberal (PL), monarquista. Elegeu-se vereador, sendo o mais votado, com 420 votos em