Prova Vestibular Unilavras 25Novembro2012
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Vestibular UNILAVRAS – 25.novembro.2012Redação
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Vestibular UNILAVRAS – 25.novembro.2012
convidar três empresas a apresentarem propostas para o serviço a ser contratado.
“É o gestor que escolhe quem convidar. Se fosse pelo processo de licitação, com a publicação de editais em jornais de grande circulação, a competitividade seria maior e seria mais fácil evitar favorecimentos”, avalia.
TEXTO 2
Sem corrupção, o brasileiro poderia ser até
27% mais rico
Propina, mensalão, superfaturamento, dinheiro na meia ou na cueca. Tudo isso faz o
Brasil perder, por ano, entre R$ 41,5 bilhões e
R$ 69,1 bilhões, segundo estudo do departamento de competitividade e tecnologia
(Decomtec) da Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp). Numa escala de zero a 10 feita pela ONG Transparência
Internacional – pela qual quanto menor a pontuação, maior é o índice de corrupção – o país tem 3,7 pontos. Se tivesse a mesma pontuação das nações menos corruptas (7,45), o brasileiro poderia ser 15,5% mais rico.
O levantamento mostra que, hoje, cada brasileiro recebe em média R$ 14,47 mil por ano, e passaria a receber R$ 16,71 mil, ou seja,
4,4 salários mínimos a mais. Se a corrupção não existisse, o aumento da renda per capita (R$
18.388) seria de 27%, o equivalente a quase oito salários mínimos a mais.
“Se o nível de corrupção no país diminuísse, mais recursos seriam liberados para as atividades produtivas, o que poderia gerar mais empregos, mais infraestrutura e um maior crescimento econômico, o que se traduz em ganhos de competitividade”, afirma o diretor do
Decomtec, José Ricardo Roriz.
Na opinião do professor da área de administração pública do Ibmec, Miguel
Augusto Barbosa Dianese, a produtividade é totalmente afetada, uma vez que os recursos desviados deixam de ser aplicados em melhorias para a população. Simulações feitas pela Fiesp mostram que, com os R$ 69,1 bilhões perdidos com a corrupção, o governo poderia ampliar o número de alunos matriculados na