Prova Estetica Em Sartre
Data: 20/11/2013.
Prof(a): Rosangela Gontijo
Fenomenologia e Estética em SARTRE Fenomenologia e imaginação no filme “ A espuma dos dias”.
1- O “ A espuma dos dias” demonstra cenas cujos os elementos que a compõem, como a comida, sapatos, animais, mesa e o corpo, saem completamente do padrão, em outras palavras, vai além daquilo que nós, seres viventes, estamos habituamos a taxar de normal por causa de nossa própria condição perceptiva. Os elementos existentes do filme correspondem aos elementos do nosso cotidiano, porém, com uma drástica diferença: eles se movimentam sozinhos, tem paladar, preferências, emoções e interação social. Para quem observa esses objetos se manifestarem dessa forma filme, achará tudo um absurdo pois na vida real os objetos inanimados não possuem, de forma alguma, semelhanças aos aspectos inerentes a vida humana. Entretanto, podemos ver tudo isso sob um ponto de vista diferente, mais profundo, desde que articulemos esse aspecto tão peculiar mostrado no filme, com a ontologia sartreana.
Há uma forte relação entre o pensamento de Sartre e as cenas do filme onde objetos se manifestam da forma elucidada a cima, uma vez que este filósofo, irá contra o idealismo, dizendo que o ser do fenômeno é em si mesmo o que ele é, em outras palavras, o fenômeno é aquilo que aparece à consciência. Para Sartre, aquilo que existe não pode se limitar a apenas uma serie finita de manifestações, já que se pensarmos o sujeito enquanto um ser em constante mudança, ele irá, consequentemente, multiplicar infinitamente os perfis das manifestações, pelo pressuposto de que cada serie finita de aparicao está em relação com o sujeito. Independentemente das manifestações terem um perfil/serie infinito ou não, o simples fato de existir o sujeito, fará destes perfis infinitos. Apesar disso, para Sartre, só porque uma mesa pode ter infinitas series de aparições, não quer dizer que não