Prov Rbios Populares
A ambição cerra o coração.
A apressada pergunta, vagarosa resposta.
A ave de rapina não canta.
A Laranja, de manhã é Ouro, de tarde é Prata, e à noite mata.
A lei é dura, mas é para se cumprir.
A melhor Cozinheira é a azeiteira.
A Morte abre a porta da Fama e fecha a da Inveja.
A necessidade aguça o engenho.
A necessidade não tem lei.
Bom é saber calar até ser tempo de falar.
Bom rei, se quereis que vos sirva, dai-me de comer.
Bom serás se morto estás.
Burro com fome, cardos come.
Burro que geme, carga não teme.
Burro velho não toma andadura; e se a toma, pouco dura.
Cabrito de um mês, queijo de três.
Cada cabeça sua sentença.
Cada cor, seu paladar.
Cada macaco no seu galho,
Cada maluco com a sua mania
Casa de pombo, casa de tombo.
Casa que não é ralhada, não é bem governada.
Casamento, apartamento.
Casarás e amansarás.
Cava fundo em Novembro para plantares em Janeiro.
Cavalo amarrado também pasta.
Cavalo fouveiro deixa o dono no terreiro.
Cavalo que voa não quer espora.
Cesteiro que faz um cesto faz um cento, dando-lhe verga e tempo.
Céu escamado, ao terceiro dia molhado.
Dá Deus nozes, a quem não tem dentes.
Da discussão nasce a luz.
Dá duas vezes, quem prontamente dá.
Da flor de Janeiro, ninguém enche o celeiro.
Dádiva de ruim, a seu dono se parece.
Dar a César o que é de César, dar a Deus o que é de Deus.
De boas intenções, está o Inferno cheio.
De Espanha, nem bom vento nem bom casamento.
De lautas ceias, estão as sepulturas cheias.
De livro fechado, não sai letrado.
De manhã a manhã, perde o Carneiro a lã.
De manhã ao monte, de tarde à fonte. Zurros de burro não chegam aos céus.
Com os provérbios aprende-se muito.
Todos eles nos transmitem sabedoria para viver.