PROTOFORMAS DO SERVIÇO SOCIAL BRASILEIRO
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Grupos pioneiros e as primeiras escolas de Serviço Social"As instituições assistenciais que surgem nesse momento, como a Associação das Senhoras Brasileiras (1920), no Rio de Janeiro, e a Liga das Senhoras Católicas (1923), em são Paulo, possuem já - não apenas ao nível da retórica - uma diferenciação face às atividades tradicionais de caridade. Desde o início são obras que envolvem de forma mais direta e ampla os nomes das famílias que integram a grande burguesia paulista e carioca e, as vezes, a própria militância de elementos femininos. Possuem um aporte de recursos e potencial de contatos a nível de Estado que lhes possibilita o planejamento de obras assistenciais de maior envergadura e eficiência técnica." (Op.. cit..: 170)
Formação técnica específica para o trabalho de Assistência
O Centro de Estudos e Ação Social de São Paulo (CEAS), é considerado uma manifestação original do Serviço Social brasileiro. Foi criado em 1932, incentivado e controlado pela hierarquia da Igreja .
Tinha como objetivo central: "promover a formação de seus membros pelo estudo da doutrina social da Igreja e fundamentar sua ação nessa formação doutrinária e no conhecimento aprofundado dos problemas sociais'.
Visava ainda "tornar mais eficiente a atuação das trabalhadoras sociais'. (Idem:173)
O CEAS funda vários Centros Operários.
"Até 1932 o CEAS fundou 4 Centros Operários, onde suas propagandistas, por meio de aulas de tricô e trabalhos manuais, conferências, conselhos sobre higiene, etc.., procuraram interessar e atrair as operárias e entrar assim em contato com as classes trabalhadoras, estudar-lhes o ambiente e necessidades." (In, Iamamoto e Carvalho, Idem: 173)
Os Centros Operários possibilitavam:
A observação e a prática das trabalhadoras sociais;
A educação das famílias operárias;
A formação de uma elite para a ação na classe operária.
Em meados da década de 30 já existia uma demanda para a contratação de agentes sociais para dentro do Estado.
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