Protocolos Ethernet nas Industrias
Esse artigo trata-se da utilização dos protocolos Ethernet nas indústrias. A ideia básica do Ethernet na indústria é aproveitar o protocolo como base para todos os processos de comunicação em máquinas, equipamentos e linhas completas de produção. Basicamente, essas redes são compostas por computadores e sistemas de supervisão e aquisição de dados (Scada), como controladores, interfaces homem-máquina e sensores, conectados a switches industriais (necessários para a troca de dados de controle e supervisão). Esses equipamentos são conectados por meio de um sistema de cabeamento estruturado optico ou metálico.
O ambiente industrial é, por natureza, hostil e com situações complicadas para a garatia de desempenho de rede. Assim, as condições do local devem ser examinadas de forma mais detalhada do que normalmente se faz nos escritórios. Uma infraestrutura industrial tem de ser projetada para suportar fatores como umidade, variações de temperaturas, vibração, agente químicos, presença de contaminates corrosivos, poeira e interferência eletromagnética. A topologia da rede Ethernet é flexivel, podendo ser implementada nas formas estrela, barramento anel ou mista. Na industria a topologia mais utilizada é a estrela, fazendo com que cada equipamento seja conectado a cada porta no switch. Nesse caso, os equipamentos precisam suportar protocolos de filtragem de broadcast e de redundancia de loop, como o spanning tree, que determina o caminho mais eficiente entre cada segmento separado por switches.
Para ajudar a instalação da rede em uma industria, foi criado um conceito de padronização chamado MICE:
M- Classificação de Mecanica (carga mecânica, choque, vibração, pressão e impacto);
I – Classificação de ingresso (entrada de particulas estranhas, poeira, umidade e imersão);
C- Classificação Climática ( carga climática, radiação, liquidos, fases e contaminação);
E- Classificação Eletromagnetica (cargas eletrostáticas e