protocolo de lyon
PATOLOGIA FÊMORO-PATELAR
J. TUNEU – G. WALCH
Ela é solicitada de maneira quase que sistemática no serviço desde 1979 para toda situação patológica patelar a ser operada.
O Protocolo
O paciente é colocado em decúbito dorsal, os pés fixados em rotação externa de 15º, sobre uma prancha perpendicular à mesa de exame (figura -1), de modo que não possa haver movimento durante o exame. LERAT preconiza colocar os pés, segundo o ângulo recomendado, que nem sempre é respeitado pelos radiologistas. Nós realizamos cortes comparativos em rotação neutra, rotação interna e rotação externa dos pés, para saber se a posição dos pés poderia modificar as medidas. Parece-nos que as medidas não foram modificadas pelas diferentes rotações, desde que as rotações não se efetuem entre os cortes.
Não obstante o protocolo que utilizamos recomenda colocar os pés com 15º de rotação externa, o que é reparo fácil para os técnicos/tecnólogos. O apoio plantar é indispensável para evitar a contração do quadríceps.
O exame se desenrola em dois tempos: estático e dinâmico.
Exploração estática:
Ela deve ser realizada em primeiro lugar e de maneira completa, para que as manobras dinâmicas não modifiquem a posição do membro inferior.
Nós solicitamos (figura – 2):
a) Um corte ao nível das articulações coxo-femorais passando pelo ápice da fossa do acetábulo. LERAT recomenda praticar dois cortes, um passando pelas cabeças femorais e outro passando pela base do colo do fêmur. Com um corte único parece que o erro é possível, na medida do eixo do colo do fêmur, o qual é mínimo. b) Um corte passando pelo meio da patela (figura – 3) que permite analisar a tróclea femoral. Se a patela é alta por erro de desenvolvimento, como é o caso frequentemente na instabilidade patelar, outro clichê deve ser realizado passando pelo ápice da tróclea femoral. O estudo dos cortes escalonados no tomógrafo e os cortes dos ossos secos permitiram determinar com