Proteínas
PESQUISA
PROTEÍNAS
Uma nova tecnologia cromatográfica para uso biotecnológico
Paulo Lee Ho
Centro de Biotecnologia,
Instituto Butantan
Pleehoib@quim.iq.usp.br
Érika Kitahara
Amersham Pharmacia
Biotech do Brasil
Diogo M.O. Ogawa
Centro de Biotecnologia,
Instituto Butantan
Álvaro R. B. Prieto da Silva
Centro de Biotecnologia,
Instituto Butantan
Celso Raul Romero
Ramos
Centro de Biotecnologia,
Instituto Butantan
Ana Lúcia Tabet
Oller do Nascimento
Centro de Biotecnologia,
Instituto Butantan
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uitos dos produtos de uso clínico humano ou veterinário são proteínas ou polipeptídios. Podemos citar como exemplos a albumina, o hormônio de crescimento, a insulina, a eritropoietina, os interferons, entre outros. Estes produtos biotecnológicos podem ser obtidos extrativamente, como é o caso da albumina, obtida a partir do plasma humano, ou a partir de sua produção por organismos geneticamente modificados, que são rotulados genericamente de proteínas recombinantes, como é também a albumina humana produzida na levedura Pichia pastoris, ou o hormônio de crescimento, a partir de bactérias Escherichia coli. Tanto no caso extrativo como no caso dos produtos recombinantes, existe a necessidade de purificação da proteína de interesse. Muitas vezes, esta é uma etapa crucial para o processo biotecnológico em si.
Nesse caso, o desenho de um processo otimizado de purificação de uma proteína dependerá de suas características físico-químicas, de suas propriedades biológicas, da fonte da qual a proteína será purificada e da tecnologia de purificação disponível. O produto final deverá ser resultado dos compromissos definidos no desenho do processo, ou seja: custo, velocidade, volume e pureza.
Tipicamente, um processo de purificação de uma proteína é composto por múltiplas etapas. O uso de cromatografias de adsorção tem sido o sistema corrente de purificação de proteínas. Porém, existe uma