Protensão
OAE – OBRA DE ARTE ESPECIAL - PROTENSÃO
DAVID
CÉSAR
POLIDO
OLIVEIRA
JUNIOR
Curitiba – PR
2013
HISTÓRICO DA PROTENSÃO
O desenvolvimento do concreto armado e protendido deu-se a partir da criação do cimento Portland, na Inglaterra, em 1824. Nos anos que se seguiram, os franceses e os alemães também começaram a produzir cimento e a criar várias formas de melhorar a capacidade portante do concreto.
A primeira proposição de pré-tensionar o concreto foi anunciada em 1886, por P.H. Jackson, de São Francisco (EUA). No mesmo ano, o alemão Matthias Koenen desenvolveu um método de dimensionamento empírico para alguns tipos de construção de concreto armado, baseado em resultados de ensaios segundo o sistema Monier.
No final do século 19, seguiram-se várias patentes de métodos de protensão e ensaios, sem êxito. A protensão se perdia devido à retração e fluência do concreto, desconhecidas naquela época. No começo do século 20, Mörsch desenvolveu a teoria iniciada por Koenen, endossando suas proposições através de inúmeros ensaios. Os conceitos desenvolvidos por Mörsch constituíram, ao longo de décadas e em quase todo o mundo, os fundamentos da teoria do concreto armado, e seus elementos essenciais ainda são válidos. Por volta de 1912, Koenen e Mörsch reconheceram que o efeito de uma protensão reduzida era perdido com o decorrer do tempo, devido à retração e deformação lenta do concreto.
Em 1924, Eugene Freyssinet (França) já havia empregado a protensão para reduzir o alongamento de tirantes em galpões com grandes vãos. Em 1928, Freyssinet apresentou o primeiro trabalho consistente sobre concreto protendido, reconhecendo a importância da protensão da armadura nas construções civis. Freyssinet pesquisou as perdas de protensão, produzidas pela retração e deformação lenta do concreto, reconhecendo que só é possível assegurar um efeito duradouro da protensão através