prostituição
Introdução
Este trabalho sobre a prostituição vai ser realizado no âmbito da disciplina de Filosofia e tem como objectivo a preparação para um debate incluído na matéria Argumentação e Rétorica.
Escolhemos este tema porque apesar de estarmos no séc. XXI continua a ser um grande tabu para grande parte da sociedade de todo o mundo.
Definimos a prostituição como a troca consciente de favores sexuais por interesses não sentimentais ou afectivos. Normalmente a prostituição consiste na troca de sexo pelo dinheiro, mas nem sempre é assim. Muitas vezes a troca acontece entre relações sexuais e favorecimento profissional ou bens materiais. Apesar de existir prostituição masculina, a mais comum é a praticada pelas mulheres, e é nela que vamos basear o nosso trabalho.
Na nossa opinião, a prostituição não devia ser proibida ou/e considerada crime. Visto que a prostituição é como um trabalho, uma vez que se estabelecem contratos, combinando-se o tipo de trabalho, o período de tempo e a quantidade de dinheiro. É uma profissão como qualquer outra, onde se trabalha duramente, luta-se contra a concorrência, esforça-se para manter um padrão de qualidade, comprem-se horários, protesta-se contra o movimento e também causa um pouco de stress. É a prostituta que decide se fará o trabalho, se vai dispor do seu corpo e ficar mais tempo com o homem, se receberá ou não dinheiro por isso, quais os serviços sexuais que ela prestará no local do trabalho: sexo vaginal? Sexo anal? Sexo Oral? Beijo? Estes factores não são mais do que a prova de que a trabalhadora tem todo o poder sobre o seu corpo e sobre o que faz.
Além de que, quando normalmente dizemos que as prostitutas “vendem o corpo”, estamos a cometer um grande erro: Elas não vendem nada; Alugam o que é seu. Mas então se por alugarem o que lhes pertence são caluniadas e mal-vistas pela sociedade, também as mulheres “barrigas de aluguer” deviam ser. Tal como a prostituta, estão a alugar o corpo. A mulher –