Prostituição
Ivana Roberta
Adrielly Ribeiro
Rebeca Lídia
Thailanna Ellen
Herdila Quézia
Rafaela Almeida
Josy Carla
Ana Jéssica
(FANOR – Devry)
INTRODUÇÃO
A prostituição é tida como uma prática milenar que de acordo com a tradição tem subvertido o exercício ‘controlado’ da sexualidade via instituições sociais. E é devido a esse ‘controle’ recorrente na sociedade em diversas culturas que mesmo sendo uma prática milenar as pessoas, independente do gênero, que decidem trilhar esses caminhos como meio de prazer e/ou ganho ainda sofrem como marginais de uma sociedade por muitas vezes hipócrita (GUIMARÃES; MERCHAN-HAMANN, 2005).
A história do Brasil, recortada por Priore (2011), nos conta que as práticas sexuais clandestinas ocorriam desde o período colonial, inicialmente com as indígenas, que segundo os cronistas da época, não ofereciam resistência alguma aos convites eróticos. Séculos depois, durante o período da escravidão, as negras ocuparam o lugar de amantes de seus senhores – eram feitos convites diretos para a fornicação às negras e pardas, fossem elas escravas ou forras -, lhes dando inclusive muitos filhos. Na maioria das vezes as próprias esposas se encarregavam da educação dos bastardinhos. A literatura dos séculos XVIII e XIV aponta inclusive um apetite sexual masculino em relação à morena ou mulata, tida como a cor do pecado, e até mesmo um culto à beleza mulata. Gilberto Freyre (2009, apud PRIORE, 2011) ressalta o papel sexual dessas mulheres lembrando um ditado popular: “Branca para casar, mulata para foder e negra para trabalhar”.
Com o desenvolvimento econômico do Brasil no auge do plantio de café no início do século XX, a intensa imigração trouxe francesas, polacas etc – novos símbolo-sexual. Antes disso, as portuguesas já tinham má fama no império (PRIORE, 2011)
O Brasil é conhecido pelas belas mulheres, mas sua história carrega uma herança de desvio de conduta moral - hipócrita, racista, excludente.