pros e contras da globalização

Lorena Gontijo de Sousa

Em vista desse debate entre céticos e globalistas, que permeou as discussões entre os prós e os contras da globalização, encontramos duas posições fundamentalmente contrárias e contraditórias em diversos aspectos, mas concordamos no que acontece a determinados aspectos; como por exemplo; o fato de que, nas últimas décadas, houve um aumento da interligação econômica nas e entre as regiões, ainda que com conseqüências diversas e desiguais entre elas, outro aspecto de concordância entre eles, diz respeito ao fato de que a competição (política, econômica e cultural) inter-regional e global desafia as velhas hierarquias e gera novas desigualdades de riqueza, poder, privilégio e conhecimento. Além disso, os problemas transnacionais e transfronteiriços, como a disseminação de alimentos geneticamente modificados e a lavagem de dinheiro, têm ganho destaque cada vez maior, questionando o papel e as funções das instituições tradicionais dos governos nacionais. Também, existiu de acordo com eles, uma maior expansão da gestão internacional nos planos regional e global, desde a UE até a OMC, que levanta importantes questões normativas acerca do tipo de ordem mundial que se constrói e a que interesses ela serve. Por fim, tais fenômenos, como concordam também os céticos e os globalistas, exigem novas maneiras de pensar sobre a política, a economia e a cultura. Exigem também respostas criativas dos políticos e legisladores sobre as futuras possibilidades e formas de regulação política eficaz e de responsabilidade democrática. Quanto à opinião do autor, ele se coloca a favor da corrente das globalistas, já que ele defende que o globalismo, em suas diversas formas, de fato esclarece algumas transformações importantes que vêm ocorrendo na organização espacial do poder; a natureza mutável da comunicação, a difusão e a velocidade da mudança tecnológica e a disseminação do desenvolvimento econômico capitalista, são exemplos disso, segundo o que relata o autor,