Propaganda

Quando falamos em propaganda é necessário também falarmos sobre educação. Isso se dá por conta de que a forma como a população é ensina a agir reflete em como as propagandas são criadas. Como exemplo podemos citar uma situação genérica onde uma população que foi “programada” ao longo dos anos da formação social para estar alienada à realidade através da distração criada pela política Panis et circenses estará mais facilmente alvo de propagandas consumistas do que uma outra que foi ensinada a pensar criticamente.
Desta forma também chegamos a outro ponto. O esforço próprio que necessário é na nossa nova era da informação. Em um país como o Brasil todos (grande parte da população) tem acesso à informação, mas muitos estão tão robotizados que assistir à novela e aos jornais transviados, assim como ler aos mais influenciados jornais é rotina e não chegam sequer a parar para uma reflexão o erro é a própria cultura.
Então o que ocorre não é que a propaganda é má ou ruim. Ocorre que a indústria quer dinheiro, e muitos não usarão de escrúpulos para consegui-lo. Vão somente analisar como é possível fazer a população acreditar que é necessário comprar e produzirão suas propagandas para tal.
Mas em um país onde a população é mais bem informada quem exige são os consumidores e os produtos tem que oferecer inovação e o que mais for bom aos compradores.
Logo não podemos em um mundo capitalista esperar que não haja nem um tipo de propaganda, como saberíamos do que são capazes os produtos? É necessário ter controle sobre o que compramos e as reais razões.
Mas ao mesmo tempo a propaganda está exagerada no Brasil e também em toda a Internet. E com ela temos que ter ressalvas.