Promoção do Autocuidado
Chamar a atenção do paciente e da família para a importância do autocuidado.
A sobrevida do brasileiro tem se elevado nas últimas décadas e, segundo as últimas estatísticas publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a população idosa vem crescendo rapidamente em relação às demais faixas etárias.
(...) À medida que os adultos envelhecem, é mais provável que eles sofram de distúrbios crônicos de saúde que prejudicam a função e afetam negativamente a qualidade de vida. CRAVEN, 2004
Com o avançar da idade, as pessoas estão mais expostas a doenças degenerativas e crônicas como resultado das alterações que o corpo sofre ao longo dos anos de vida. Sabemos, enfim, que o envelhecimento provoca modificações estruturais e funcionais.
As doenças que acometem os idosos têm fundo social, mental e funcional, mas aquelas de origem funcional são as que mais sobrevêm e resultam em diminuição ou perda da funcionalidade, originando limitações, temporárias ou não, que acabam por interferir no contexto social e econômico dos idosos, afetando a qualidade de vida, conforme Craven (2004) relata.
Algumas doenças acontecem com maior frequência e terminam por causar a morte de muitos brasileiros: as doenças cardiovasculares são as que mais aparecem e, por conseguinte, mais matam.
A partir da formulação e da implementação dos programas de saúde voltados ao bem-estar do idoso, o incentivo da sociedade e a disposição dos próprios idosos em participar desse grande movimento saudável contribuíram para a mudança de estilo de vida e, consequentemente, produziram qualidade de vida.
Mas, os idosos precisam ser incentivados ao movimento e a se manter ativos e estimulados ao autocuidado como forma de manter sua independência.
É isso que a equipe de enfermagem precisa fazer, não é mesmo?
A educação em saúde promovida pela equipe de enfermagem propiciam a aquisição de competências e estratégias do autocuidado para o paciente e a