Proliferação de Pombos
O eletricista Luiz Batista, de 41 anos, até sabe que o pombo transmite doenças ao homem – no total são cinco (ver quadro ao lado). Um amigo dele, inclusive, teve uma doença de pele transmitida pela ave. O que ele não sabe é que ao alimentar aves nas praças, como fazia ontem à tarde na Rui Barbosa com um pacotinho de milho, contribui para a proliferação do animal. “Não sabia que é errado dar comida aos pombos. Mas acho bonito ver o bichinho correndo para pegar a comida. Também tenho dó, já que eles estão com fome”, comenta.
Superpopulação ainda não afeta saúde pública
O diretor de Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, o médico Moacir Gerolomo, confirma haver em Curitiba uma superpopulação de pombos – não há levantamento sobre a população da ave na cidade. “Entretanto, essa superpopulação ainda não se tornou um problema de saúde pública”, enfatiza Gerolomo.
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Ameaça alada
Veja quais são as doenças transmitidas pelos pombos:
Criptococose
Causada pelo fungo Cryptococcus neofarmans, é transmitida pela inalação da poeira contendo partículas de fezes de pombos contaminados. Os sintomas são febre, tosse, dor torácica, podendo ocorrer dor de cabeça, sonolência, rigidez da nuca, confusão mental e micose.
Histoplasmose
Causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, também é transmitida pela inalação da poeira contendo partículas de fezes de pombos contaminados. Pode haver uma infecção sem sintomas. Se houver sintomas, pode haver febre, dor torácica, tosse, mal-estar geral, debilidade, anemia e