Gestao

Doenças das Pombas Aves perfeitamente adaptadas à vida urbana, as pombas são conhecidas de todos nós.

Quem não associa esses simpáticos bichinhos às imagens clássicas, como, por exemplo, a de pessoas jogando milho para eles no parque em um perfeito quadro de felicidade urbana?

Existem lugares, inclusive, que incluem as fofas pombinhas em seu cartão postal, como se elas tivessem sido “construídas” junto com a paisagem. É só nos lembrarmos de Roma ou de Santiago do Chile, só para ficarmos em dois exemplos.

Porém, engana-se quem acha que elas são inofensivas, na verdade, elas são um sério problema ambiental e diversos países estão criando meios para dizimá-las.

É o caso do Chile que, em 2004, as declarou “prejudiciais ou daninhas” e autorizou sua caça, sua captura ilimitada e a destruição de seus ninhos em todo o território, em qualquer época do ano.

Mas por que as pombas representam perigo para nós?

Essas avezinhas aparentemente inofensivas podem transmitir bactérias como a salmonela e a Chlamydophila, Leveduras como a Cryptococcus neoformans e Parasitas como o ácaro Dermanyssus gallinae.

Suas fezes, além de sujar, são ricas em ácido úrico e corroem casas, galpões, prédios, monumentos, máquinas e outros objetos; como se não bastasse, ainda estragam produtos armazenados em adegas e depósitos e prejudicam o ar-condicionado dos lugares.

Em suma, as pombas são portadoras de agentes patogênicos passíveis de transmissão a outras aves e aos seres humanos e seus excrementos destroem a paisagem.

Mas acabar com as pombas não é tarefa fácil.

Os principais motivos para sua abundância são a ausência de predadores naturais e sua longevidade: elas podem viver de 15 a 20 anos e podem gerar até 12 filhotes por ano.

As pombas são originárias da Europa, Ásia e norte da África, e foram introduzidas no continente americano como ave doméstica no século XVI. Com o tempo, voltaram à vida livre e se proliferaram, proliferaram...

Uma das soluções