Projeto I
Para entendermos melhor como a atividade profissional de transporte de cargas/pessoas afeta a saúde do profissional, precisamos conhecer a que tipos de situações este profissional é submetido e as que por ventura possam acontecer.
De início precisamos entender que a movimentação de cargas é essencial para a movimentar a economia, e no Brasil são pelas estradas que são transportadas os diversos produtos que movimentam a economia nacional. Poderiam ser utilizados mais modais de transporte para escoar a produção nacional, no entanto pela falta de infraestrutura e investimento de grande porte para a diversificação dos meios de transporte de carga. O modal rodoviário encontra-se a muito tempo sobrecarregado, tendo que ecoar a maior parte da produção nacional para portos, industrias, lojas e consumidores. Por causa desse direcionamento exacerbado, estradas e rodovias do Brasil acabam não comportam esse volume de veículos, ficando lotadas, assim atrasando a entrega de produtos, encarecendo o preço final, perdendo carga no trajeto e danificando estradas e rodovias (Figura 1).
Figura 1: fila de caminhões
Fonte: http://www.pastre.com.br/pastrinho/wp-content/uploads/2013/03/foto-fila-caminh%C3%B5es.jpg
A pessoa, submetida a atividade de motorista profissional, é submetido a múltiplos riscos que podem gerar doenças. A postura, os movimentos repetitivos, o tempo de exposição nessa atividade tudo concorre para o aparecimento das doenças articulares e neuromusculares. O trabalho repetitivo contínuo é capaz de levar as degenerações que em longo prazo irão ser responsáveis pela incapacidade para a função.
Masson (2010, p. 63), constata que
Na rotina de trabalho dos motoristas há diversas situações que podem levar ao desgaste físico e mental, uma vez que a atenção sustentada é essencial nesta atividade. Além disso, o motorista deve atender aos prazos de entrega e coleta de mercadorias, muitas vezes cumpridos por meio de jornadas